sábado, 28 de março de 2015
For em Java!
O nome da Classe é For e o pacote é Aprendendo, ajuste a sua necessidade e desenvolva.
Boa sorte!
Código:
package Aprendendo;
/**
* @author itjordao@gmail.com
*/
//Necessário para permitir a entrada de dados ex: Strings, Inteiros, Doubles etc...
import java.util.Scanner;
//A palavra For na linha dez é o nome da classe.
public class For {
//Método principal.
public static void main(String [] args){
//Instanciando o objeto Scanner com a variável de referência entrada.
Scanner entrada = new Scanner(System.in);
//Solicita o dado de entrada.
System.out.println("Digite um número inteiro para ser escrito em ordem crescente: ");
//Recebe o dado de entrada e armazena na variavel numInteiro.
int numInteiro = entrada.nextInt();
/*
FOR, a linha abaixo declara a variável i do tipo inteiro começando em 1
e enquanto i for menor igual ao número que foi fornecido na entrada em irá incrementar.
*/
for (int i = 1; i <= numInteiro; i++){
//Mostra na tela o número em ordem crescente.
/*Obs: se quiser que o número seja impresso em ordem crescente na mesma
linha basta remover o "ln" e deixar somente print.*/
System.out.println(i);
}
}
}
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Backup no Windows 2008 Server
Para quem conhece ou já trabalha com a ferramenta de backup do Windows 2003 segue um passo simples para fazer o mesmo funcionar no Windows 2008.
Primeiro faça um download nesse link:
http://rapidshare.com/files/389502626/backup.rar.html
Depois descompacte, acesse a pasta descompactada, copie todos os arquivos e cole dentro da pasta WINDOWS.
Feito isso clique em: Iniciar, Executar e digite NTBACKUP
Espero ter ajudado.
Abraço e até a próxima.
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Servidores Linux e Windows!
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terça-feira, 22 de setembro de 2009
Alterando a opção de boot no Ubuntu 9.04
Na grande maioria das vezes dos usuários iniciantes do Linux como eu, já estão bastante acostumados a utilizar o Windows. Nesses casos, estes usuários possuem os dois sistemas operacionais instalados numa mesma máquina de forma a poderem utilizá-los e compará-los no seu aprendizado.
Resolvi começar pelo Ubuntu e em meio a este processo surgiu uma dúvida: Como alterar a opção de boot entre os sistemas operacionais? Como configurar por qual sistema o computador deve iniciar automaticamente? Isso pode parecer besteira para os mais experientes, mas é sempre bom compartilhar essas dúvidas, mesmo que pareçam simples.
Percebi que ao instalar uma distro Linux juntamente com outro S.O. em uma máquina, o Linux assume automaticamente o padrão para inicialização da máquina. Se o usuário quiser iniciar pelo outro S.O. instalado, terá de ficar atento para mudar a opção na inicialização da máquina. Estou utilizando o Ubuntu 9.04 e minha tela de inicialização é exibida na seguinte ordem:
Ubuntu 9.04, kernel 2.6.28-11-generic
Ubuntu 9.04, kernel 2.6.28-11-generic (recovery mode)
Ubuntu 9.04, memtes86+
Other operating systems:
Microsoft Windows XP Professional
Observem que no exemplo acima, o Ubuntu aparece logo na primeira linha, ou posição (0). O outro S.O., neste caso o Windows, aparece na quinta linha ou posição (4). Sabendo destas informações, o que temos de fazer é alterar a configuração do responsável pelo gerenciamento do boot, o GRUB.
1º Passo: Inicialmente, devemos fazer um backup do GRUB, pois se algo de errado ocorrer, basta restaurar a cópia dele:
sudo cp /boot/grub/menu.lst /boot/grub/menu.lst_backup
2º Passo: Após fazer o backup, vamos abrir e editar o GRUB:
vi /boot/grub/menu.lst
3º Passo: Devemos alterar o valor do campo “default” para o número da posição no qual aparece o S.O. que queremos colocar como padrão. Lembram da tela de inicialização de que falei no início? No meu caso o Windows aparece na posição (4). Então se eu alterar o meu arquivo para (4), meu PC iniciará pelo Windows automaticamente toda vez que for ligado.
Espero ter ajudado!
Abraço!
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Quero facilidade!
Por: Xerxes Lins
Facilidade é importanteGostaria de compartilhar uma simples opinião com o leitor desse artigo.
Assim que comecei a gostar do Linux, em determinadas vezes me referia ao Windows chamando-o de "Ruindows". Hoje vejo como fui imaturo. Não é desprezando outros sistemas operacionais que se consegue melhorar a imagem do Linux. Nesse período, que não faz muito tempo, eu também acreditava que o usuário de Linux não tinha direito a ser preguiçoso. Nesse artigo eu comento meu pensamento atual sobre a importância da facilidade no Linux.
Muitas vezes o usuário que prefere a facilidade no Linux é encarado com desprezo pelos "verdadeiros linuxers", tanto que Ubuntu acabou virando sinônimo de distro de primeiro nível, para iniciantes; começar pelo Ubuntu é um estágio probatório, cerimônia de iniciação que antecede a entrada do usuário no "verdadeiro" mundo Linux. Por quê?
Nem sempre a vida dos usuários de Linux foi fácil como hoje. Nessa época remota (que eu não conheci), usuários Linux eram muito mais raros. Esses usuários podiam ser chamados de "hackers" pelos leigos. Mas hoje, principalmente devido ao surgimento do Ubuntu, um leigo consegue instalar e usar o Linux! Quão revoltante deve ter sido essa mudança para alguns usuários que se sentiam especiais por usarem o Linux... São justamente esses usuários (os que se sentem especiais por usarem Linux) que encaram os usuários de Ubuntu com um certo desprezo.
Ubuntu é exemplo de sucesso, possivelmente seja a distribuição mais popular da atualidade e tem atraído muitos usuários para o mundo Linux, fazendo-os abandonar o Windows (como foi o meu caso). E isso não é bom? Sim! Acho que o leitor deve concordar que quanto mais gente usando o Linux, melhor será para todos os usuários de Linux. Infelizmente isso parece incomodar alguns usuários mais antigos, aqueles que aprenderam a usar Linux numa época em que esse sistema operacional era mais obscuro.
Com a popularização do Linux, os usuários "especiais" tiveram que encontrar algum refúgio. Não bastava mais ser usuário de Linux, era preciso ser usuário de uma distribuição "complicada", alguma que o usuário iniciante não conseguiria usar. Só assim o status de "usuário avançado" poderia ser mantido.
Vamos refletir. Será que realmente existe distribuição inacessível para o usuário curioso iniciante no Linux? Veja, para saber instalar uma distribuição é preciso quase sempre seguir um tutorial. Qual é a dificuldade nisso? Seria lógico atribuir o status de "usuário experiente" a alguém que seguiu um tutorial para instalar o Linux, sendo que qualquer pessoa, não completamente leiga em informática, faria o mesmo? O mérito nesse caso não está verdadeiramente em usar uma distro considerada difícil e sim no fato de que o usuário consegue ler tutoriais.
Vejamos o caso da distribuição Gentoo, que na minha opinião é a mais trabalhosa de instalar. O manual de instalação em português está completamente desatualizado e isso quase força o usuário a procurar o manual em inglês e "quebrar" a cabeça. Manuais não oficiais quase sempre são incompletos. Porém, no caso do Gentoo, a aversão que muitos podem ter a ele não é só o fato do manual estar em inglês e também não é o conhecimento necessário para instalá-lo, já que basta seguir os passos do manual, a dificuldade está principalmente no tempo que se leva para instalá-lo. Nem todos os usuários concordam que vale a pena demorar na instalação do Gentoo!
Agora vejamos o caso do Arch Linux, outra distro para usuários experientes - é uma distro bem ao estilo do Slackware, que segue a filosofia KISS. A sua instalação não é problema, pois há manual de instalação atualizado e ilustrado em português na página do Arch. Por que então o usuário não a prefere? É porque ela vem "pelada", sendo necessário gastar um tempinho para deixá-la bonitinha e pronta para uso em desktops, o que pode ser apreciado por uns, mas não pela maioria.
Agora vamos ao Slackware, uma distribuição que carrega a fama de ser Linux de verdade (para alguns, claro). Porque ele não é o mais popular se é tão bom? Simples: seu repositório de pacotes oficiais é pobre. Seu gerenciador de pacotes é primitivo. Mesmo usando repositórios não oficiais, Slackware não é uma das distros mais práticas.
O que eu quero dizer com esses exemplos é que apesar de muitas distros terem vantagens em vários pontos, como otimização para o seu hardware, por exemplo, o que mais conta para a popularidade (sucesso!) é a facilidade de uso, a praticidade. Não é por menos que o Ubuntu esta no topo da Distrowatch. Facilidade: isso atrai usuário para o mundo Linux, o verdadeiro mundo Linux. E que mundo seria esse? Com certeza não é o mundo da complexidade.
Penso que enquanto for cultivada a imagem de que Linux é coisa de expert ou de hacker, pouca coisa irá mudar em relação a sua aceitação pelo usuário comum. Hoje a imagem do Linux já não é tão underground como já foi um dia, entretanto, ainda há muito por melhorar. Cabe a nós, usuários Linux, apaixonados por esse sistema operacional símbolo de liberdade, mudar a sua imagem. Não, não estou sugerindo "mascarar" o Linux escondendo os possíveis problemas que o usuário irá encontrar, mas sugiro darmos valor às suas características atrativas para o usuário comum. E a maior atratividade nesse caso é a facilidade de uso. Distro fácil é bom, tanto para o usuário comum, como para o expert. Digo isso por experiência como usuário comum e por ouvir a opinião de alguns usuários experts. Se Ubuntu fosse distro usada só por iniciantes, o Fábio (criador do VOL) não a usaria (ou pelo menos não a teria como sua distro secundária).
Não sonho com o dia em que o Linux será tão popular quanto o Windows, mas sonho com o dia em que o Linux não será visto como algo restrito a poucos. O Linux é uma opção de sistema operacional, simples e fácil de usar. Se um dia a maioria das pessoas pensarem assim, mesmo que não use Linux, ficarei satisfeito.
Existem vários problemas que impedem a aceitação do Linux por parte do usuário comum, como por exemplo a propagação da ideia de que Linux é coisa de nerd, a falta de suporte, a falta de compatibilidade com jogos, a falta de costume e a falta de uma família disposta a migrar de uma vez (pois há residências com um único PC usado por todos os moradores e nem todos estão dispostos a migrar). Não seria bom adicionarmos mais uma dificuldade a essa aceitação, desprezando o fator facilidade no Linux.
Também gostaria de dizer rapidamente algumas palavras para os usuários de Linux que falam mal do Windows.
Desprezar o Windows não contribui em nada para a imagem do Linux e nem para a imagem de quem assim se pronuncia. Quem nunca usou Windows que atire a primeira pedra.
A informática é uma área que serve para dar suporte a outras áreas, ou seja, ela é uma área "meio" e não uma área "fim", como a medicina, por exemplo. Os profissionais da informática devem oferecer a solução que mais se adéqua às necessidades de determinado setor. Isso implica usar Windows ou Linux, não somente um deles.
Respeito se conquista respeitando. Isso também vale para usuários Windows que criticam o Linux. O Linux é respeitado, mas não graças aos difamadores do Windows e sim graças ao próprio sistema que se mostra sólido e prático para muitas soluções.
Finalizando...
O objetivo do software livre é a divulgação livre do conhecimento. Se alguns se acham especiais por usarem Linux e querem ser os detentores do conhecimento, saiba, caro leitor, que eles estão seguindo na contra-mão! Usuário Linux, que ama a liberdade, não deve olhar torto para o Ubuntu ou ao aumento da facilidade no Linux, pois sempre haverá espaço para os especialistas, aqueles que se destacam por mérito. Mas nesse caso o mérito não estará em usar Linux, nem em usar determinada "distribuição de usuário experiente", mas o mérito estará em conseguir soluções, independente do sistema operacional.
Abraço.
PS.: Desculpe a falta de coerência. Tem muita coisa simplesmente jogada nesse artigo. Foi quase um desabafo.
Texto original: http://www.vivaolinux.com.br/artigo/Quero-facilidade/